sábado, 31 de janeiro de 2009

A PIOR VONTADE DE VIVER

Todos são tão compreensivos, aceitam tão bem suas escolhas, torcem por tudo o que você faz, não é mesmo? Desde que você faça o que está no script. Que siga o que foi determinado no roteiro, aquele que foi escrito sabe-se lá por quem e homologado no instante mesmo em que você nasceu. Mas e quem não quiser seguir esse script?
Em dezembro próximo, serão completados 30 anos da morte da escritora Clarice Lispector, que entendia de subversões emocionais. Fui convidada a participar de um evento que a homenageia, em Porto Alegre, e em função disso andei relendo algumas de suas obras e encontrei no conto AMOR, do livro LAÇOS DE FAMÍLIA, uma de minhas frases prediletas. Assim ela descreve o sentimento da personagem Ana: "Seu coração enchera-se com a pior vontade de viver".
Ela é complexa, angustiante, subjetiva e intensa. Ela, a pior vontade de viver. A que não está disposta a negociar com a vontade dos outros.
No entanto, essa que foi chamada de a "pior" vontade pode ser também uma vontade genuína e inocente. É a vontade da criança que ainda levamos dentro, entranhada. É o desejo de açúcar, de traquinagem, de fazer algo escondido, de quebrar algumas regras, de imitar os adultos. A "pior"vontade é curiosa, quer observar pelo buraco da fechadura e depois, mais ousadamente, abrir a porta e entrar no quarto proibido. A "pior" vontade é a de não se enraizar, não assinar contrato de exclusividade, não firmar compromisso, não render-se as vontades fixas, apenas as vontades momentâneas, porque as fixas correm o risco de deixar de serem vontade para se transformarem em vaidade - como se sabe, há sempre aqueles que se envaidecem da própria persistência.
A "pior" vontade não quer ganhar medalha de honra ao mérito, não quer posar para fotografias, não quer completar bodas de ouro nem ser jubilada. A "pior" vontade não faz a menor questão de ser percebida, ela quer ser realizada. É quando você sabe que não deveria, mas vai. Sabe que não será fácil, mas enfrenta. Sabe que tomarão como agressão, mas arrisca. Aqui, cabe lembrar: apenas se sentem agredidos aquels que te invejam.
A vontade oficial, a vontade santinha, a que não causa incômodo é a outra, a aprovada pela sociedade, a que não leva em conta o que vai no seu íntimo, e sim a opinião pública. É a vontade que todos nós , de certa forma, temos de mostrar para os outros que somos felizes, sem saber que para conseguir isso é preciso, antes, ter a "pior" vontade, aquela que faz você descobrir que ser feliz é ter consciência do efêmero, é saber-se capaz de agarrar o instante, é lidar bem com o que não é definitivo - ou seja, tudo
É com essa "pior" vontade de viver que você atrai os outros, que seu magnetismo cresce, que seu rosto rejuvenesce e que você fica mais interessante. É uma pena que nem todos tenham a sorte de deixar vir a tona esta que Clarice Lispector chamou de a pior vontade de viver, que, secretamente, é a melhor.

Maio de 2007

Martha Medeiros
----------------------------------------

Senti extremamente necessário postar aqui em meu querido blog este texto da amada Martha.
Nos últimos dias, essa "pior" vontade de viver tomou conta de mim intensa e irremediávelmente. Não vou fugir dela. Vou entregar-me por inteiro sem receios nem temores. Definitivamente...

Beijos e abraços carinhosos á todos que se identificaram com o texto!!!!!!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

PERDER O TESÃO

Quando eu cito a palavra tesão qual é a primeira coisa que vem a sua cabeça? Aposto que pensou em sexo. Pois é, pra fazer sexo é preciso que se tenha pelo menos um pouquinho de tesão, pela pessoa, pelo cheiro, até pela simples idéia do sexo em si.
Antigamente algumas pobres mulheres, talvez a maioria delas, entregavam-se a obrigação do sexo marital sem nem ao menos ter a vaga idéia do que seria esse desejo ardente, que toma conta da mente, da pele e de cada pequeno músculo e órgão do corpo quando envolvido por fluídos sexuais intensos. Então cumpria-se a obrigação de esposa e aí sim em outros setores da vida sentiam tesão de verdade, num passeio de charrete, ao preparar um prato especial, uma caminhada a beira-mar, os preparativos de um baile, nesses momentos sentiam-se realmente vivas, o prazer tomava conta e o tesão as impulsionava a continuar sendo belas damas da sociedade e boas esposas dedicadas.
Todo esse papo na verdade não é pra falar das delícias do sexo e de como devia ser triste para nossas mulheres de antigamente praticar sexo sem tesão. Embora sexo seja realmente muito bom, quando feito do jeito que se quer e se gosta e seja uma pena algumas damas do século passado nunca terem descoberto o tesão pelo mesmo.
O fato é que triste de verdade é quando se perde o tesão por aquilo que sempre nos provocou grande prazer. A vida está repleta, de atividades e hobbies que nos alivia o stresse, nos distrai, nos deixa de bom humor, felizes e satisfeitos. Essas atividades varia muito de pessoa pra pessoa, é uma questão de gosto, influências e uma série de outros fatores.
Uns são aficcionados por esportes radicais: canoagem, bungee jump, rappel, vôôs de pára-quedas, etc. Eu tô fora, o esporte mais radical que já pratiquei foi andar de roda-gigante, mas pra quem gosta deve dar um tesão danado.
Outros tem paixão por viagens, investem boa parte do que ganham em passeios pela Europa, EUA, recantos turísticos do Brasil, América Latina, cruzeiros. Fazem a festa ao aprontar as malas para a próxima viagem. Cada viagem programada, cada novo carimbo no passaporte é um tesão quase q indescritível.
Ainda outros deliciam-se com a boa mesa, muita comida e muita fartura, geladeira abarrotado, churrascos, comida italiana, japonesa, alemã, tailandesa, chinesa, francesa, pizzarias, restaurantes sofisticados, barraquinhas de cachorro quente. Em casa não pode faltar doces e bolos. Podem chamá-los de glutões, não tem importância, usufruir dos prazeres da mesa é o que os enche de satisfação, o tesão em comprar, preparar, saborear é o que importa, nada mais os deixa tão felizes.
Tem aqueles que tem um tremendo tesão em gastar indiscriminadamente, são os compulsivos, aí já entramos no terreno da psicanálise (em outro texto debaterei sobre isso), mas o fato é que comprar, comprar e comprar pra esses indivíduos é algo alentador e extremamente excitante.
O que sempre me deu imenso prazer, foi ler os meus livros, ouvir meus cds, assistir a uma boa peça de teatro, um bom filme, escrever. Escrever sempre me encheu de tesão. Enfim, a arte em todas as suas mais diversas expressões sempre me provocou excitação, alegria, satisfação. A arte sempre me fez sentir inteiro e completo de certa forma. A pulguinha que vem me incomodando atrás da orelha ultimamente é que estive refletindo e me dei conta de que não tenho mais sentido tesão em algumas coisas que me empolgavam tremendamente a algum tempo atrás. O simples ato de ir a uma loja escolher um cd que queria muito outrora, hoje não tem me provocado mais o frisson de antes. Já tem um tempo também que não me empolgo mais em ir ao cinema, isso me incomoda profundamente e me fez lembrar de um episódio do passado que ocorreu a uns dez anos atrás, quando eu ainda estava no ensino médio, então com 17 anos no auge da minha fome em assistir todos os filmes, todas as peças, ouvir todas as músicas, me alimentar o máximo possível de tudo que tivesse a ver com arte.
Tinha uma professora de biologia com quem me dava muito e gostávamos muito de falar sobre cinema, ela era viciada, ia toda a semana de duas à três vezes, assistia tudo, e eu como vivia de mesada, bem mirrada por sinal, ia umas duas vezes por mês. Então ficávamos falando, comentando sobre os filmes, os enredos, etc. Um belo dia percebendo que ela não havia feito mais nenhum comentário sobre filmes, perguntei-lhe sobre o mesmo, qual foi minha surpresa quando me respondeu q já fazia algum tempo que não ia mais ao cinema. Entre decepcionado e curioso perguntei o por que. A resposta dela: "...sei lá, perdi o tesão." Aquela resposta me chocou, naquele momento pra mim era impossível entender e admitir q alguém pudesse perder o tesão em apreciar a sétima arte, e arrematei: "... que pena, eu não consigo me imaginar perdendo a vontade de ir ao cinema." Mais ou menos isso, afinal já fazem dez anos. E hoje tô aqui mordendo minha própria língua, perdendo aos poucos o tesão por tudo aquilo que sempre me fez sonhar.
O por que disso tudo, não sei com certeza, talvez as ansiedades da vida. As dívidas que se acumulam, a realização profissional que ñ chega nunca, aquele amor que não veio, aquela tristeza presa no fundo do peito. Pode ser que tudo isso contribua pra perda temporária do desejo por tudo aquilo que nos toca, nos emociona e nos faz sonhar. Mas se demorar demais pra recuperar o desejo, mesmo ainda sangrando, estanca esse corte, sacode a poeira e dá a volta a por cima, porque sem tesão, perde-se a alma, perde-se o coração.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

ENTRE BOLHAS DE SABÃO


Tem dias que parecem predestinados a ser tristes, de uma tristeza quente, abafada, pegajosa. São dias cinzas que grudam na gente e nos envolvem irremediavelmente. Esses dias geralmente sucedem uma noite cheia de expectativas e possibilidades, noites regadas a muita bebida, música, dança, beijos e gargalhadas, noites imersas em uma alegria contagiante.
Essas noites em que fazemos tudo em nome da felicidade absoluta ocorrem sempre aos sábados, como diz a letra de uma música "...todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite, bem no fundo todo mundo quer zoar...". Consequentemente os dias tristes são aqueles domingos que todos conhecem muito bem. Deseja-se ardentemente que o brilho das ilusões da noite passada transceda o nascer do sol e nos acompanhe por mais algumas horas, pelo menos aquelas longas horas de domingo, mas raramente isso acontece. O domingo nos massacra, machuca, pune, como se fosse um pecado mto grave desejar que os momentos de ilusão e sedução escura ultrapassem e se tornem reais a luz clara de um dia de domingo. Então vaga-se infeliz por esse dia triste torcendo pra que ele passe rápido e nos traga de novo a segunda-feira repleta de esperanças que no próximo sábado tudo será diferente. Aí espera-se ansiosamente pra que se possa experimentar de novo aquela felicidade intensa e voluptuosa, pq ela existe sim, mesmo fugáz e passageira, e ainda assim a desejamos tanto, mas há que se estar preparado para o domingo que a sucederá, e como por mais que saibamos as consequencias é sempre inevitável q soframos com o vazio desses dias tristes aconselho que façam como eu.
Dia desses (um domingo lógicamente), decidi dar uma caminhada num parque perto de casa, precisava respirar um pouco de ar fresco, e logo no início do passeio aquela tristeza da qual falei antes começou a me envolver com sua quentura abafada e pegajosa, me sentia infeliz, angustiado, a pior das criaturas, quando ñ mais que de repente meu caminho foi invadido por coloridas, lindas e brilhantes bolhas de sabão que flutuavam em minha direção. Aquele momento tão simples e delicado elevou meu espírito de tal forma que a tristeza que sentia converteu-se em uma tristeza doce, suave e serena, aquele tipo de tristeza q você sabe que vai passar, assim como a felicidade, assim como tudo na vida passa porque nada é eterno. E lembrei da minha infância, de como me encantavam as tais bolhas de sabão, de como tudo era puro e leve e tinha um sabor especial. Quando percebi a nostalgia já havia tomado conta de mim completamente e pude entender com clareza que a vida eh mesmo assim, feito bolhas de sabão que são brilhantes, coloridas e fascinantes mas duram apenas poucos segundos até que se evaporam no ar, fazendo-se necessários novos sopros pra que mais bolhas surjam encantadoras, bem como nossos momentos de felicidade que precisam ser forjados e provocados pra que o encantamento da vida não se acabe por completo.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

ELEGANTES OU INTERESSANTES?

A jornalista Danuza Leão discorre em seu mais recente livro Fazendo as malas sobre suas viagens por quatro países da Europa: Espanha, França, Itália e Portugal, mas mais do que um livro sobre viagens e os lugares incríveis que ela frequentou, Fazendo as malas é também uma série de opiniões pessoais e até mesmo ácidas da própria autora a respeito de comportamento, moda e elegância. Danuza parece achar-se "expert" no assunto, eu não sei se é, porque sinceramente sei muito pouco a respeito desta senhora. Sei apenas que é uma mulher que se casou com um homem rico, é jornalista, irmã da cantora já falecida Nara Leão, tem 4 livros lançados contando com esse do qual falo e tem uma coluna na revista Claudia da qual gosto muito, afora isso ñ sei qual a sua relevância no meio artístico e cultural brasileiro, embora seus lançamentos sejam sempre bastante alardeados.
Enfim, Danuza é tachada de mulher inteligente, culta e de muito bom gosto, o que talvez a torne uma mulher elegante e extremamente interessante. Digo talvez justamente porque num dos trechos do livro, Danuza Leão diz o seguinte sobre pessoas elegantes: "Elas se vestem sempre de maneira bastante discreta, e é raro usarem cores fortes".
Fiquei bastante intrigado com esta afirmação, pois sou um defensor feroz das cores fortes e ao mesmo tempo tento manter sempre uma postura elegante com relação ao vestuário e a vida. Admiro muitíssimo pessoas que levam a vida com elegância, aquelas que até mesmo o simples e essencial ato de respirar transmite uma sutil delicadeza. Mas nunca associei o fato de pessoas vestirem-se de amarelo, vermelho, azul, verde, roxo ou laranja ser algo de mau gosto ou deselegante, muito pelo contrário, elegância é algo mais exteriorizado, que vem de dentro pra fora, ou se é ou não é. Sendo assim, se alguém verdadeiramente elegante pendurar uma melancia no pescoço e sair por aí, vai transformar aquilo em algo belíssimo de se ver.
Discrição é realmente uma coisa muito importante, mas se você já fala baixo, ri com o canto da boca, dá gargagalhadas sem emitir nenhum ruído, caminha como se estivesse pisando em ovos, tem movimentos leves e delicados pra quê ainda vestir-se somente em tons pastéis, preto, marrom, cinza, bege, branco...
O importante mesmo é, mais do que ser elegante ser interessante. Pessoas elegantes enchem os olhos, mas pessoas interessantes enchem a mente e alma da gente.
Os interessantes gostam de cores, de todas as cores. Misturam branco com azul, preto com rosa, cinza com verde, amarelo com marrom e viajam, lêêm, escrevem, experimentam bebidas, comidas diferentes, cortam o cabelo conforme dá na "telha", gargalham alto, movimentam-se agitadamente, abraçam forte, correm, se jogam de cabeça e tem muita história pra contar.
Elegância é um bálsamo, transmite uma sensação agradável, suave e tem grande valor, mas elegância demais pode transformar-se em chatice e marasmo, por isso Dona Danuza Leão que me perdoe, mas ainda prefiro os interessantes e todas as cores do mundo.

domingo, 4 de janeiro de 2009

MONSTRO

Ele se revolve violentamente de tempos em tempos, antes ficava adormecido por períodos maiores, mas ultimamente tem se revoltado com mais frequência. Se debate, rosna, urra como se uma lança afiada com a ponta chamejante atravessasse seu corpo por vezes e vezes sucessivamente. Parece bonito, mas é extremamente assustador. Tem a pele negra e brilhante como piche num corpo totalmente escamado, os olhos são de um azul turqueza opaco e profundo, possui dentes e garras extremamente brancos e afiados.
O monstro não é um ser maligno, apesar da aparência assustadora, apenas reage conforme as influências do meio. Não machuca nem faz mal a ninguém, somente a si próprio, mas sente medo que algum dia as coisas saiam de seu controle e uma consequência trágica se abata sobre ele.
Está cada dia mais difícil de suportar, os golpes tem sido cada vez mais frequentes e mais dolorosos. Por estar preso, impossibilitado de fugir e se proteger das estocadas, seu corpo pesado e escamoso se debate contra as grades e a dor deixa-o quase sem fôlego e quando não aguenta mais adormece por um período curto, ao despertar sente-se um pouco melhor, mas sabe que voltará a sofrer novamente os mesmos golpes, ainda por repetidas vezes. Uma insatisfação imensa: os amores errados e não correspondidos; a falta de plenitude e realização no trabalho; as rejeições e decepções dos que um dia chamou de amigo; a discriminação, o preconceito, a indiferença, o deboche, a chacota, a vergonha; a tristeza e a sensação de fracasso por não conseguir alcançar os objetivos tão sonhados e acalentados por toda uma vida; o medo de que no final tudo tenha sido em vão, toda a força arrancada do âmago pra continuar. E assim com todas essas estocadas e golpes impiedosos inflingidos pela vida, o monstro continua a se retorcer, debater, rosnar e urrar constantemente com sua longa cauda, garras e dentes afiados tentando se libertar de mim, aquele que o abriga.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

MAIS UM ANO QUE SE FOI...

2008 acabou ontem, estava sem ânimo nem inspiração para escrever sobre tudo ou quase tudo q se passou comigo nesse último ano, até pq quase sempre retrospectivas são bem chatinhas a não ser q se tenha histórias muito interessantes pra se contar. Minha vida em 2008 passou bem longe de um roteiro cinematográfico, mas hoje eu queria relembrar as pessoas especiais q conheci nesse ano.
Quase tudo continuou igual, as angústias, os anseios, desejos, esperanças, mas as pessoas foram diferentes. Vou começar por uma baixinha meio punk meio emo, meio gordinha meio magra, as vezes completamente neurótica, mas sem dúvida nenhuma dona de um coração enorme que as vezes me emociona com palavras carinhosas, as vezes me irrita profundamente com sua instabilidade emocional, mas quase sempre, em 98% das vezes me faz rir feito um louco. A gente ñ mora na mesma cidade, mas estamos sempre no msn, brigamos, choramos, rimos, fazemos de tudo pela tela do computador,ooops, quase tudo. É de vc mesmo q eu tô falando Carine, nos conhecemos no finalzinho de 2007 mas foi em 2008 q nossos laços se intesificaram. Obrigado amiga.
Tbm em 2008 reencontrei Sérgio, um cara querido q conheci á 3 anos atrás, mas apenas nesse ano convivemos mais. Assim que cheguei em Porto Alegre foi com ele que dei minhas primeiras saídas, caminhadas na redenção, no gasômetro, barzinhos, jantares, uma ou duas baladas. Sua companhia foi essencial pra mim nos primeiros meses, temos saído pouco ultimamente, mas seu telefone continua muito bem guardado em minha agenda.
Murilo e João Júnior minha amada dupla de dois, conhecê-los foi mais q especial, tudo na medida certa, o charme, a cultura, o humor, a inteligência, a docilidade e o veneno, adoooooro. Trocamos presentes no dia do amigo, nos aniversários, tomamos várias bebidinhas, dançamos e rimos, rimos e rimos. No Natal estávamos juntos, no Reveillon infelizmente separados, mas se Deus quiser estaremos mais juntos que nunca em 2009, vocês moram no meu coração.
Outra que ñ podia faltar é a Bruna ou simplesmente Bru. Quando nos conhecêmos nem podia imaginar q nos aproximaríamos tanto o ano passado. Parecia q era apenas mais um verão, aí o verão acabou nos mudamos quase q ao mesmo tempo pra Porto Alegre e uns dois meses depois estávamos juntos de novo ouvindo jazz no bar da esquina e sonhando com o saxofonista, hahahahaha. Altas conversas e altas revelações no msn. Você é o máximo Bru!
Ainda teve o quase esquizofrênico Rodrigo e o simpático Luís, uma dupla aparentemente improvável e perigosamente explosiva, ainda assim queridos, tivemos uns 3 ou 4 encontros q foram suficientes pra sair faíscas, q este ano vcs estejam mais calminhos e q nos encontremos mais vezes.
Impossível não falar de Rita, mais do q uma mulher, um furacão, quase um carro alegórico, peitos, bunda, coxas e boca em abundância, um senso de humor inabalável e rasgante, um coração gigantesco de uma generosidade inigualável. Rita te amo pra sempre, ñ esquece tah vc é minha Lady Kate e eu sou seu Glauber, hahahahaha(titia não!!!).
Por fim Bianca, minha engenheira de alimentos preferida. Foi simplesmente incrível e impressionante a forma e a rapidez com q nos demos bem, foi tudo tão imediato q parecia estar escrito q seria por pouco tempo, mas embora não mais juntos no trabalho desejo sinceramente que não sumas da minha vida. Te vejo como um pássaro q precisa de liberdade, vou deixá-la livre, se continuarmos amigos e pq te conquistei, se nos afastarmos de vez é pq nunca fomos de verdade. Toda felicidade do mundo...
Como não falar ainda e agora sim finalmente de meus enlouquecidos ex-vizinhos, o sarcástico e irônico Maurício, o equilibrado Jerri e a garota carioca suingue sangue bom Nívea, demoramos a nos aproximar hein, mas agora tenho certeza q eh de vez. Afinal não foi á toa q passamos a virada juntos eu, Maurício, Jerri e o lindo e delicado Cristiano, menos a Nívea, aquela insuportável q foi pro Rio passar o revillón em Copacabana (te odeio por isso Nívea) hahahaha, brincadeirinha te adoro. Adoro todos vocês que conheci em 2008 e amo cada um de um jeitinho todo especial.
Que nossos vínculos se fortaleçam mais e mais em 2009 e que venham novos amigos, de verdade, porque é isso que dá sentido a vida, os vínculos, de amor, respeito, carinho e AMIZADE!!!!!!